O diretor de “Olhe para seus olhos”, infiltrada en el búnker, diz

O documentário espanhol Infiltrarada en el Búnker (disfarçado. Dentro do bunker) do diretor Pablo de la Chica entrou nos 10 principais filmes mais assistidos no Prime Video na Espanha desde o seu lançamento em 27 de junho.

O documentário conta a história cativante de Carlota Saorsa (não seu nome verdadeiro), um ativista disfarçado que passou 544 dias trabalhando dentro do laboratório de testes de animais Vivotecnia Na Espanha, filmando secretamente o que ela testemunhou.

As filmagens de Carlota, capturadas com câmeras escondidas em seus óculos, expõem cenas perturbadoras do que ela chama de “The Bunker”, um lugar onde os animais são usados para experimentos farmacêuticos.

Sua infiltração de dois anos, uma das mais longas já documentadas em tal cenário, revela a experiência de animais de terror nesses lugares.

O diretor Pablo de la Chica passou anos trabalhando em estreita colaboração com Carlota no filme, explica que o Infiltrada en el Búnker não é apenas para veganos ou ativistas dos direitos dos animais: “Isso é para todos. Não se trata de política ou estilo de vida. Trata -se de ver o que realmente está acontecendo”.

O filme combina imagens reais do laboratório com cenas dramatizadas com a atriz espanhola Goize Blanco, que interpreta Carlota. Essa estrutura permitiu à produção proteger a identidade de Carlota enquanto ainda compartilhava sua experiência.

Agora, sob proteção de testemunhas, Carlota permanece escondida do público, mas sua história está chegando a uma audiência global.

https://www.youtube.com/watch?v=f6hn8au0hhy

‘Olhe nos olhos deles’

De la Chica ficou profundamente comoveu pelo compromisso de Carlota. “Ela me disse: olhe nos olhos deles, o rato, o coelho, o cachorro, o macaco. É aí que a verdade está”, lembra ele.

A filmagem mostra os animais que sofrem, mas o filme evita mostrar as cenas mais gráficas para manter os espectadores envolvidos e reflexivos. “Se você mostrar o pior, as pessoas fecham. Mas se você os deixar imaginar, eles começam a fazer perguntas”, diz ele.

Um dos momentos mais emocionais do filme é o vínculo de Carlota com um cachorro conhecido como número 32, mais tarde chamado xadrez. Ela finalmente conseguiu resgatá -lo.

“No momento em que ele tocou a grama, cheirava a ar e correu livre, como se estivesse vivo pela primeira vez”, disse Pablo. Mas esses resgates são raros. “Os laboratórios não querem esses animais adotados”, explica ele. “Eles são criados para serem usados e mortos.”

O filme também lança luz sobre o impacto psicológico sobre os trabalhadores dentro desses laboratórios. Carlota foi informada de que, para ser uma boa técnica, ela não deve sentir empatia pelos animais. “Não se trata de um laboratório. É uma indústria”, diz Pablo. “Treina as pessoas para parar de ser humano.”

Dizendo a verdade

Apesar das imagens chocantes, o diretor explica Infiltrada en el búnker não é anti-ciência. “Existem alternativas. O problema é que os governos não estão investindo neles”, diz ele.

A missão de Carlota era trazer à tona este mundo oculto. “Se as pessoas não sabem a verdade, não podem exigir mudanças”.

O documentário já provocou fortes reações públicas. Na Espanha, rapidamente se tornou um dos filmes mais vistos no vídeo Prime. Mas isso também levou a ameaças contra o diretor.

“Recebi mensagens e ligações tentando me intimidar”, ele admite. “Mas isso faz parte de dizer a verdade.”

Pablo espera que o filme mova o público em todo o mundo para refletir e agir. “Não espero mudar sua vida”, diz ele. “Mas talvez eu possa plantar uma semente que começa a mudar.”

A luta de Carlota continua. Como Pablo coloca: “Ela nunca vai parar. Para ela, o ativismo não é uma tendência. É quem ela é”.

Divulgação: Esta postagem contém links de afiliados. Se você comprar esses links, podemos ganhar uma pequena comissão sem nenhum custo extra para você. Cada parte nos ajuda a continuar compartilhando histórias significativas de animais e aumentando nossa plataforma de notícias de animais.

Deixe um comentário